#06 Feliz dia internacional da Girafa!
Feliz 21 de Junho! Hoje é o Dia Internacional da Girafa e, em comemoração a essa data especial, decide trazer um texto sobre um dos meus animais favoritos e que se tornou personagem principal de uma das novidades científicas de anos recentes. Infelizmente, por causa principalmente da ação humana, precisamos nos atentar a Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais das espécies ameaçadas ufa que grande, chamada aqui de Lista Vermelha, e suas classificações de níveis de fundo do poço onde as várias criaturas desse planeta se encontram.
Dentro da fauna africana o bicho que mais causa surpresa devido a sua forma nada ortodoxa é a Girafa. Nomeada a partir do termo árabe "zarāfah" (زرافة), que significa caminhante rápido, esse mamífero faz parte do grupo de animais representantes de uma fauna adorada globalmente, conhecidos por crianças de quase todos os países através de propagandas e documentários de vida selvagem. É senso comum que girafas habitam as savanas da África e que elas se alimentam de árvores tão altas que nenhum outro animal consegue alcançar. Isso já é visto em livros infantis e filmes voltados aos mais jovens. Talvez alguns de nós saibam informações mais detalhadas, como o que compõe os ocicones que elas possuem em suas cabeças (o próprio nome diferentão deles) ou a existência de um parente mais tímido e bem menos conhecido, o Ocapi (Okapia johnstoni). Se você acompanha os irmãos Green por algum tempo, hábitos reprodutivos e sexualidade de girafas são tópicos no minimo familiares. Caso seja um aficionado por Paleontologia, deve conhecer alguns nomes de girafídeos antigos (o melhor exemplo é o do Sivatherium) e ter uma vaga noção sobre como esses bichos se tornaram tão grandes (o segredo está nas vértebras). O que ninguém sabia, até 2016, era que a espécie Giraffa camelopardalis, ao invés de ser composta por 9 (ou 11) subespécies, na verdade são 4 espécies diferentes. Vocês podem imaginar o meu choque quando o professor de sistemática soltou essa bomba antes da aula começar e continuou como se nada tivesse ocorrido.
Depois de anos sem que existisse uma pesquisa genética abrangente sobre as populações de girafas no continente africano, um trabalho com amostras de populações naturais de todas as subespécies reconhecidas chegou a resultados que dão base a interpretação de que o que até então tratavamos como uma espécie, na verdade podem ser quatro. Obviamente entendiamos que todas elas não eram iguais, mas a análise multilocular reconheceu quatro conglomerados geográficos distintos o suficiente para serem reconhecidos como populações de espécies diferentes. A surpresa dentro da supresa era que algumas das subespécies mais características não apresentam um número de diferenças satisfatório o suficiente para serem consideradas entidades separadas. O nomes que essas novas espécies passaram a ter depende de quais foram descritas primeiro pelos naturalistas dos séculos passados, sendo inclusive a primeira análise genética feita com a subespécie que nomeou o gênero inteiro: a girafa-núbia ou Giraffa camelopardalis. Impressionantemente para o cidadão comum atual, antes de receber o nome popular atual, na língua inglesa antiga elas eram chamadas como na época de Roma: "camelo-leopardo", pois acreditava-se que eram o cruzamento entre uma camela e um leopardo. Agora, nem todas elas recebem mais esse nome, o que me faz pensar: será que elas gostaram da troca forçada nos cartórios humanos? Bom, vamos analisar cada caso.
O conglomerado de populações que habitam o sul e sudeste do continente africano foi assimilado dentro da classificação Giraffa giraffa, que antes eram divididos entre duas subespécies. A antiga Giraffa c. angolensis, agora Giraffa g. angolensis, mantém sua pelagem clara e suas manchas em forma de retalhos marrons desiguais junto da Giraffa g. giraffa, com suas manchas em forma de estrela. Ambas possuem populações que cresceram muito nos últimos 30 anos, sendo até realocadas a outras regiões, e provavelmente a espécie receberá a classificação Pouco Preocupante na Lista Vermelha de espécies ameaçadas. Coletivamente, a espécie é agora conhecida como girafa-sul-africana popularmente, e é responsável por metade do número de indivíduos desses animais dentre todas as variedades que habitam a natureza africana.
Conhecida desde o paradigma antigo como uma subespécie diferente, a girafa-reticulada (Giraffa reticulata) apresenta manchas avermelhadas, em tons de laranja e marrom, definidas por linhas quase brancas até o final da pernas. A sua distribuição é, entretanto, algo preocupante: houve uma diminuição de 50% nas últimas três décadas, sendo restrita ao norte e nordeste do Quênia, com algumas populações na Somália e Etiópia, e portanto foi considerada Em Perigo pela Lista Vermelha em 2018. Outra espécie que já era reconhecida como um subgrupo especial é a girafa-masai (Giraffa tippelskirchi), conhecida por ter um padrão de manchas escuro e irregular. Ela era considerada um subespécie separada das outras, porém atualmente a espécie é formada por duas populações diferentes (err, no caso não tão diferentes assim? Fiquemos com aparentemente diferentes): a antes considerada girafa de Thornicroft, uma população estável que habita um pequeno território na Zambia, e a girafa masai, presente no Quênia e na Tanzânia. Antes considerada a girafa mais abundante, seus números estão em declínio depois de 3 décadas, quando menos da metada da população habita os países do Leste africano, e existem indícios de que a caça pode fazer com que ela seja considerada Em Perigo também.
Embora elas pareçam ser animais serenos (e elas no plural mesmo), que não tem muitos segredos, as girafas escondem várias camadas de informações que se misturam muito bem aos seus padrões de manchas. A descoberta de suas 4 espécies veio também com um alerta perigoso: os números desses animais na natureza tem diminuída estrondosamente nas últimas décadas. É por isso que iniciativas como as da Giraffe Conservation Foundation (GCF), com sede na capital da Namíbia, Windhoek, são tão importantes para a preservação de uma das espécies mais notórias da fauna atual. Inclusive, nada que existe nesse texto poderia ter sido escrito sem a ajuda deles: foi graças a uma busca a longo prazo que a GCF conseguiu, com a ajuda de cientistas alemães, a decifrar o enigma genético e taxonômico desses gigantes. Com quase 1,000 amostras de tecido, a coleta continua em partes da Tanzânia, Etiópia, Camerões e outros países de difícil acesso. O trabalho da ONG é focado na preservação destes grandes bichos (e aceita ajuda por meio de doações muito necessárias, assim como seu programa de apadrinhamento e a loja de produtos, onde você pode comprar brusinhas e ajudar girafas ao mesmo tempo), e eu gostaria de destacar quatro das muitas ações feitas por eles em parceria com o governo e população dos vários países africanos, cientistas do mundo inteiro e os principais zoológicos do globo.
O Khomas Environmental Education Programme, ou simplesmente KEEP, é uma pequena introdução interativa dos jovens de Windhoek ao mundo natural que os cerca, com objetivos de promover o aprendizado sobre o meio ambiente e instigar a importância de cuidar dos problemas ambientais do país no futuro. Ele é feito em parceria com o governo e as escolas, a fim de levar os estudantes para o campo com a ajuda de guias. A esperança é de que as próximas gerações se preocupem com a situação de animais como as girafas.
O mini-documentário Operation Sahel Giraffe foca em uma ação feita a 60 km da capital do Níger, Niamey, onde estão todas as girafas da subspécie G. c. peralta, como comentado acima. O vídeo captura o drama de se ter uma espécie tão rara em um pedaço tão pequeno de território, mas também salienta a importância da população nas estratégias de conservação, além de mostrar a beleza desses animais que vivem na beirada do deserto do Saara, o maior do mundo, e não só sobrevivendo, mas florescendo devido a ação conjunta da GCF e do governo do país. 10/10.
As últimas duas ações vão acontecer nesse ano de forma conjunta. A primeira delas eu falei lá no começo do texto: Feliz dia internacional da girafa!!! Segundo o site da GCF, dia 21 de junho: "Não só é uma celebração mundial desses maravilhosos e aclamados animais, mas um evento anual para angariar apoio, criar consciência e iluminar os desafios que as girafas na natureza". O marco é comemorado através de eventos em zoológicos, escolas, ONGs e outras instituições ao redor do mundo no dia 21 ou perto da data, sendo muito importante para arrecadar doações para o objetivo de conservar todas as espécies desse único. Nesse ano de 2019, em especial, a arrecadação será destinada ao programa Twiga Tracker, em parceria com o Smithsonian Conservation Biology Institute e o San Diego Zoo Global, que almeja rastrear pelo menos 250 indivíduos com unidades de GPS, o que vai custar muita grana (1 milhão de dólares aproximadamente). E para que isso aconteça, toda a ajuda é necessária, portanto é crucial ressaltar que a fundação precisa de ajuda financeira para continuar seu trabalho.
É através do estudo sobre esses animais que foi possível compreender as complexidades que habitavam abaixo do padrão de manchas, e pensar que animais tão comuns em zoológicos grandes ao redor do mundo ainda poderiam nos surpreender dessa forma? O triste, entretanto, é que os números não estão apresentando uma boa projeção para este maravilhosos gigante, que está sofrendo um processo de extinção silenciosa. Que possamos nesse dia trazer atenção a esse problema e nos conscientizar de como podemos ajudar organizações como a Giraffe Conservation Foundation para que as savanas fiquem mais sem cor e padrões de mancha do que já estão.
Dentro da fauna africana o bicho que mais causa surpresa devido a sua forma nada ortodoxa é a Girafa. Nomeada a partir do termo árabe "zarāfah" (زرافة), que significa caminhante rápido, esse mamífero faz parte do grupo de animais representantes de uma fauna adorada globalmente, conhecidos por crianças de quase todos os países através de propagandas e documentários de vida selvagem. É senso comum que girafas habitam as savanas da África e que elas se alimentam de árvores tão altas que nenhum outro animal consegue alcançar. Isso já é visto em livros infantis e filmes voltados aos mais jovens. Talvez alguns de nós saibam informações mais detalhadas, como o que compõe os ocicones que elas possuem em suas cabeças (o próprio nome diferentão deles) ou a existência de um parente mais tímido e bem menos conhecido, o Ocapi (Okapia johnstoni). Se você acompanha os irmãos Green por algum tempo, hábitos reprodutivos e sexualidade de girafas são tópicos no minimo familiares. Caso seja um aficionado por Paleontologia, deve conhecer alguns nomes de girafídeos antigos (o melhor exemplo é o do Sivatherium) e ter uma vaga noção sobre como esses bichos se tornaram tão grandes (o segredo está nas vértebras). O que ninguém sabia, até 2016, era que a espécie Giraffa camelopardalis, ao invés de ser composta por 9 (ou 11) subespécies, na verdade são 4 espécies diferentes. Vocês podem imaginar o meu choque quando o professor de sistemática soltou essa bomba antes da aula começar e continuou como se nada tivesse ocorrido.
Depois de anos sem que existisse uma pesquisa genética abrangente sobre as populações de girafas no continente africano, um trabalho com amostras de populações naturais de todas as subespécies reconhecidas chegou a resultados que dão base a interpretação de que o que até então tratavamos como uma espécie, na verdade podem ser quatro. Obviamente entendiamos que todas elas não eram iguais, mas a análise multilocular reconheceu quatro conglomerados geográficos distintos o suficiente para serem reconhecidos como populações de espécies diferentes. A surpresa dentro da supresa era que algumas das subespécies mais características não apresentam um número de diferenças satisfatório o suficiente para serem consideradas entidades separadas. O nomes que essas novas espécies passaram a ter depende de quais foram descritas primeiro pelos naturalistas dos séculos passados, sendo inclusive a primeira análise genética feita com a subespécie que nomeou o gênero inteiro: a girafa-núbia ou Giraffa camelopardalis. Impressionantemente para o cidadão comum atual, antes de receber o nome popular atual, na língua inglesa antiga elas eram chamadas como na época de Roma: "camelo-leopardo", pois acreditava-se que eram o cruzamento entre uma camela e um leopardo. Agora, nem todas elas recebem mais esse nome, o que me faz pensar: será que elas gostaram da troca forçada nos cartórios humanos? Bom, vamos analisar cada caso.
O conglomerado de populações que habitam o sul e sudeste do continente africano foi assimilado dentro da classificação Giraffa giraffa, que antes eram divididos entre duas subespécies. A antiga Giraffa c. angolensis, agora Giraffa g. angolensis, mantém sua pelagem clara e suas manchas em forma de retalhos marrons desiguais junto da Giraffa g. giraffa, com suas manchas em forma de estrela. Ambas possuem populações que cresceram muito nos últimos 30 anos, sendo até realocadas a outras regiões, e provavelmente a espécie receberá a classificação Pouco Preocupante na Lista Vermelha de espécies ameaçadas. Coletivamente, a espécie é agora conhecida como girafa-sul-africana popularmente, e é responsável por metade do número de indivíduos desses animais dentre todas as variedades que habitam a natureza africana.
Conhecida desde o paradigma antigo como uma subespécie diferente, a girafa-reticulada (Giraffa reticulata) apresenta manchas avermelhadas, em tons de laranja e marrom, definidas por linhas quase brancas até o final da pernas. A sua distribuição é, entretanto, algo preocupante: houve uma diminuição de 50% nas últimas três décadas, sendo restrita ao norte e nordeste do Quênia, com algumas populações na Somália e Etiópia, e portanto foi considerada Em Perigo pela Lista Vermelha em 2018. Outra espécie que já era reconhecida como um subgrupo especial é a girafa-masai (Giraffa tippelskirchi), conhecida por ter um padrão de manchas escuro e irregular. Ela era considerada um subespécie separada das outras, porém atualmente a espécie é formada por duas populações diferentes (
Por último, mas não menos importantes, temos o grupo que agora pode ser chamado de girafa-núbia (Giraffa camelopardalis), caracterizados por não terem marcas nas pernas, onde estão presentes os indivíduos do tipo que deu nome a todos esses animais maravilhosos, e deles que vamos falar sobre primeiro. A Giraffa c. camelopardalis foi a primeira subespécie a ser nomeada dentro do sistema de classificação científica, por isso seu nome continua o mesmo devido a prioridade que tinha sobre as outras girafas. Atualmente, entretanto, entende-se que outra subespécies antiga é igual o suficiente para as duasserem consideradas uma coisa só: a girafa de Rothschild. Essa população é encontrada em pequenos números na Etiópia, Sudão do Sul, Quênia e, em maior quantidade, Uganda. Por causa disso, ela é considerada Em Perigo Crítico, com apenas 3 mil indivíduos selvagens no mundo (e diminuindo). Seu padrão é lembrado por ser quase retangular e marrom. A Giraffa c. antiquorum ou girafa de Cordofão, está presentes em países da região central do continente: Chad, República Centro-Africana, Camarões, República Democrática do Congo e Sudão do Sul. Devido a essa subespécie viver em áreas hostis e afetadas pelos problemas políticos e humanitários, apresenta um grande declínio nas últimas décadas (80% da população) e recebe o selo de Em Perigo Crítico de espécies ameaçadas. Suas manchas são pálidas e e seu padrão é bem irregular. Por fim, temos a Giraffa c. peralta, ou girafa do Niger, que vive supreendentemente no Niger sob proteção governamental e dos moradores locais, depois de ter seus números drasticamente reduzidos e desaparecer de outros países como o Senegal. Diferenciadas pela sua pelagem bem mais clara, o sucesso de conservação provocou uma mudança na sua classificação da Lista Vermelha: foram de Em Perigo para Vulnerável.
Embora elas pareçam ser animais serenos (e elas no plural mesmo), que não tem muitos segredos, as girafas escondem várias camadas de informações que se misturam muito bem aos seus padrões de manchas. A descoberta de suas 4 espécies veio também com um alerta perigoso: os números desses animais na natureza tem diminuída estrondosamente nas últimas décadas. É por isso que iniciativas como as da Giraffe Conservation Foundation (GCF), com sede na capital da Namíbia, Windhoek, são tão importantes para a preservação de uma das espécies mais notórias da fauna atual. Inclusive, nada que existe nesse texto poderia ter sido escrito sem a ajuda deles: foi graças a uma busca a longo prazo que a GCF conseguiu, com a ajuda de cientistas alemães, a decifrar o enigma genético e taxonômico desses gigantes. Com quase 1,000 amostras de tecido, a coleta continua em partes da Tanzânia, Etiópia, Camerões e outros países de difícil acesso. O trabalho da ONG é focado na preservação destes grandes bichos (e aceita ajuda por meio de doações muito necessárias, assim como seu programa de apadrinhamento e a loja de produtos, onde você pode comprar brusinhas e ajudar girafas ao mesmo tempo), e eu gostaria de destacar quatro das muitas ações feitas por eles em parceria com o governo e população dos vários países africanos, cientistas do mundo inteiro e os principais zoológicos do globo.
O Khomas Environmental Education Programme, ou simplesmente KEEP, é uma pequena introdução interativa dos jovens de Windhoek ao mundo natural que os cerca, com objetivos de promover o aprendizado sobre o meio ambiente e instigar a importância de cuidar dos problemas ambientais do país no futuro. Ele é feito em parceria com o governo e as escolas, a fim de levar os estudantes para o campo com a ajuda de guias. A esperança é de que as próximas gerações se preocupem com a situação de animais como as girafas.
O mini-documentário Operation Sahel Giraffe foca em uma ação feita a 60 km da capital do Níger, Niamey, onde estão todas as girafas da subspécie G. c. peralta, como comentado acima. O vídeo captura o drama de se ter uma espécie tão rara em um pedaço tão pequeno de território, mas também salienta a importância da população nas estratégias de conservação, além de mostrar a beleza desses animais que vivem na beirada do deserto do Saara, o maior do mundo, e não só sobrevivendo, mas florescendo devido a ação conjunta da GCF e do governo do país. 10/10.
As últimas duas ações vão acontecer nesse ano de forma conjunta. A primeira delas eu falei lá no começo do texto: Feliz dia internacional da girafa!!! Segundo o site da GCF, dia 21 de junho: "Não só é uma celebração mundial desses maravilhosos e aclamados animais, mas um evento anual para angariar apoio, criar consciência e iluminar os desafios que as girafas na natureza". O marco é comemorado através de eventos em zoológicos, escolas, ONGs e outras instituições ao redor do mundo no dia 21 ou perto da data, sendo muito importante para arrecadar doações para o objetivo de conservar todas as espécies desse único. Nesse ano de 2019, em especial, a arrecadação será destinada ao programa Twiga Tracker, em parceria com o Smithsonian Conservation Biology Institute e o San Diego Zoo Global, que almeja rastrear pelo menos 250 indivíduos com unidades de GPS, o que vai custar muita grana (1 milhão de dólares aproximadamente). E para que isso aconteça, toda a ajuda é necessária, portanto é crucial ressaltar que a fundação precisa de ajuda financeira para continuar seu trabalho.
É através do estudo sobre esses animais que foi possível compreender as complexidades que habitavam abaixo do padrão de manchas, e pensar que animais tão comuns em zoológicos grandes ao redor do mundo ainda poderiam nos surpreender dessa forma? O triste, entretanto, é que os números não estão apresentando uma boa projeção para este maravilhosos gigante, que está sofrendo um processo de extinção silenciosa. Que possamos nesse dia trazer atenção a esse problema e nos conscientizar de como podemos ajudar organizações como a Giraffe Conservation Foundation para que as savanas fiquem mais sem cor e padrões de mancha do que já estão.
Bibliografia usada (em inglês):
Site da GCF - https://giraffeconservation.org/
FENNESSY, J. et al. Multi-locus Analyses Reveal Four Giraffe Species Instead of One. Current Biology, v. 26, n. 18, p. 2543-2549, setembro 2016. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0960982216307874. Acesso em Maio de 2019.
A special thank you to Stephanie Fenessy and all the Giraffe Conservation Foundation team.
(Um agradecimento especial a Stephanie Fenessy e toda equipe da GCF)
(Um agradecimento especial a Stephanie Fenessy e toda equipe da GCF)
Comentários
Postar um comentário